• Assinada em 27 de março de 1999, a Aliança Renault-Nissan construiu um modelo de negócios único que tem criado valor significativo para as duas companhias.
  • Há dez anos funcionários da Renault e Nissan trabalham em parceria com atitudes de mútuo respeito e orgulho de suas empresas, enquanto mantêm marcas e identidades corporativas separadas.

"Desde o início, a Aliança é baseada na premissa de confiança e na busca por estratégias que objetivam um crescimento rentável", diz Carlos Ghosn, presidente e CEO da Renault e Nissan. "Nós continuamos a honrar estes princípios, mesmo com as contínuas mudanças para adaptar-nos ao atual cenário operacional, que é severo. A Aliança tem preparado Renault e Nissan não apenas para sobreviver à crise financeira e econômica global, mas para estar em uma melhor posição para competir de forma eficaz quando a crise acabar", completou o executivo.

Alguns indicadores ilustram os benefícios que a Aliança tem proporcionado para as empresas:

Rentabilidade e capitalização de mercado*

A Aliança tem conduzido ao incremento da rentabilidade e capitalização das duas empresas, desde 1999 até a atual crise global econômica e financeira.

Em termos de capitalização de mercado, a Renault mais que triplicou seus resultados, crescendo de 8,4 bilhões de euros para 27,6 bilhões de euros. A Renault foi a sexta maior empresa do setor automotivo em 2007, comparado ao 11º lugar obtido em 1999. No mesmo período, a capitalização da Nissan quadruplicou, de 9 bilhões de euros para 34,2 bilhões de euros. A empresa foi a 5º maior empresa do setor em 2007, comparado ao 10º lugar em 1999.

A média do lucro operacional no período de 1999 a 2007 cresceu significativamente comparado ao período de 1990 a 1999. O lucro operacional da Renault quintuplicou de 442 milhões de euros para 2.126 millhões de euros. Na Nissan este valor cresceu oito vezes, de 79.6 bilhões de  ienes para 636.1 bilhões de ienes.

Investimentos

Inicialmente, a Renault fez uma contribuição de 6,4 bilhões de euros para a Nissan. A Nissan desde então colaborou com 11 bilhões de euros para a Renault. Uma substancial troca de investimentos em dinheiro, capital, lucros e dividendos tem sido feita entre as duas empresas.

(*) Referente ao período entre 1999 e 2007. Os resultados financeiros da Nissan em 2008 estarão disponíveis ao final do ano fiscal japonês, que termina dia 31 de março de 2009.

Dez conquistas em dez anos de Aliança

1/ Vendas

As vendas somadas cresceram de 4.989.709 unidades em 1999 para 6.090.304 (sem contar as vendas da Avtovaz) em 2008.

2/ Compras 100% compartilhadas - Renault-Nissan Purchasing Organization (RNPO)

RNPO é a maior organização da Aliança, que negocia as compras em nome da Renault e da Nissan. A partir de 1º de abril de 2009, as atividades de compras serão feitas 100% dentro da Aliança, comparado ao escopo inicial que era de 30% em 2001.

3/ Comunização de plataformas e peças

O compartilhamento de plataformas e peças (peças que não são visíveis ao consumidor como as caixas de transmissão ou o sistema de ar-condicionado) são ferramentas utilizadas pela Aliança para obter economia de escala e reduzir o desenvolvimento e os custos de produção.

As plataformas comuns, chamadas de plataforma "B" (Nissan Tiida e Renault Clio europeu) e de plataforma "C" (Renault Mégane/Scénic e Nissan Qashqai), representam mais de 50% dos veículos vendidos pela Renault e Nissan globalmente em 2008.

4/ Compartilhamento de motores e motorizações comuns

Para capitalizar a expertise em motores dos dois parceiros (Renault em motores diesel e Nissan em motores a gasolina), a Aliança desenvolveu motores e caixas de transmissão comuns, incluindo a caixa de 6 velocidades manual e o novo motor V6 diesel. A Aliança também compartilha motores e caixas de câmbio já existentes, por exemplo, o motor Nissan 3.5 gasolina no Renault Laguna e o motor Renault 1.5 litros diesel no Nissan Qashqai. No total, oito motores são compartilhados.

5/ Expansão da gama de tecnologias avançadas

A Renault e a Nissan estão cooperando em campos estratégicos de pesquisa e de engenharia avançada. As empresas possuem em comum um plano tecnológico baseado em quatro eixos: Segurança, Meio Ambiente, Vida a Bordo do Veículo e Desempenho Dinâmico.

Em termos de tecnologias com emissão zero, Renault e Nissan estão focando o desenvolvimento dos veículos elétricos: até o momento, cerca de 20 acordos já foram assinados com governos e entidades para o lançamento do primeiro carro elétrico em 2010 e para o mercado de massa uma linha completa de veículos elétricos em 2012.

6/ Padronização dos processos de fabricação

O Sistema de Produção Renault (RPS), que consiste nos processos adotados em todas as unidades de fabricação da Renault, empregam diversos conceitos do Sistema de Produção Nissan. Desde que o sistema foi implantado, a produtividade da Renault cresceu 15%.

Adotando as melhores práticas da Renault e da Nissan, os parceiros da Aliança têm desenvolvido os "Processos Comuns da Aliança", ou o "Sistema Integrado de Manufatura da Aliança" (AIMS - Alliance Integrated Manufacturing System), o qual será inicialmente usado em novos parques industriais na Índia (Chennai) e Marrocos (Tanger).

7/ Produção cruzada

Com a Aliança, cada companhia tem a oportunidade de usar as capacidades de produção de seu parceiro. Hoje, sites industriais da Renault produzem modelos Nissan na Coréia do Sul (Almera Classic) e no Brasil (Livina), enquanto fábricas Nissan produzem modelos Renault na África do Sul (Sandero), no México (Clio) e na Espanha (Trafic).

8/ Presença Global

Graças às complementaridades geográficas, Renault e Nissan abrangem os mercados-chave em todos os continentes. Os territórios históricos da Renault são Europa, norte da África e América do Sul, enquanto os maiores mercados da Nissan são Japão, América do Norte, México, China e Oriente Médio. Desde 2005, a Renault e a Nissan, juntas, têm entrado em novos mercados, como a Índia, com o objetivo de expandir a sua presença global.

9/ Expansão das linhas de produtos

A Aliança Renault-Nissan tem contribuído para a expansão das linhas de produtos. A Nissan tem aumentado sua linha de utilitários leves comerciais na Europa ao comercializar modelos Renault com nome Nissan: Renault Kangoo/Nissan Kubistar, Renault Master/Nissan Interstar, Renault Trafic/Nissan Primastar. Pelo lado Renault, o modelo Koleos foi desenhado pela Renault, mas desenvolvido pela Nissan por meio de sua expertise em tecnologia 4X4.

10/ Gestão multicultural

Na condição de um ator econômico e industrial global, a Aliança Renault-Nissan construiu uma experiência única em administração multicultural em todos os níveis. Todos os anos, mais de 30 times, compostos por colaboradores da Renault e da Nissan das mais diversas regiões e funções, trabalham em conjunto para identificar sinergias e melhores práticas. Milhares de pessoas com experiências multiculturais têm colaborado desde o começo da Aliança.

"Estamos orgulhosos por tudo o que conquistamos nestes últimos dez anos", diz Carlos Ghosn, "e nós esperamos realizar ainda mais no futuro. Conduzindo plenamente nossa parceria nesta Aliança, daremos mais passos para aprofundar as sinergias entre Renault e Nissan, as quais contribuirão para o crescimento de cada empresa".

A Aliança Renault-Nissan anunciará a completa lista de sinergias em maio de 2009.

 

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Emitido pela Nissan