SÃO PAULO – Foram mais de 40 mil quilômetros, 16 países percorridos e muitas histórias pelo caminho. O jornalista Paulo Rollo e a fotógrafa Jeanne Look finalizaram a desafiadora expedição pelas Américas com a chegada na fábrica da Nissan em São José dos Pinhais (PR) nesta terça-feira, dia 29.

Após cinco meses tendo visitado México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Costa Rica, Panamá, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil, o projeto “Sentra 3 Américas” chega ao fim. “A sensação de missão cumprida é maravilhosa. Foi uma expedição incrível. Pude confirmar o que sempre digo: viajar de carro é a forma mais prazerosa de se conhecer novos lugares. Você tem total controle sobre o itinerário, ritmo de rodar e, se gostar de um lugar, tem plena liberdade para ficar mais tempo”, conta o piloto Paulo Rollo.

Apesar da rota pré-determinada, a dupla teve liberdade de adequar o percurso à realidade local e das estradas. A média foi de aproximadamente 300 quilômetros rodados por dia e esporadicamente trechos mais longos como no México, quando percorreram mais de 1.400 km em um só dia.

Além de visitar os pontos turísticos de cada país, Paulo tinha o desafio de observar o comportamento do sedã da Nissan numa viagem de longa duração. As regras eram claras: respeitar os limites do automóvel e as leis de trânsito vigentes dos países visitados. A Nissan cedeu para a expedição um Nissan Sentra SL, 2.0 gasolina, com câmbio automático XTRONIC® CVT, com as mesmas especificações dos vendidos nas concessionárias brasileiras.

“Obviamente o carro foi submetido a situações, temperaturas e combustíveis que não são exatamente idênticos aos encontrados por um consumidor comum. Mas é uma forma de testar o rendimento e durabilidade de um carro em condições extremas”, explica Fernando Menezes, gerente de Comunicação da Nissan Mercosul. “Nosso objetivo também foi o de promover a marca em todos os mercados visitados. Somos uma marca japonesa de presença global, já que efetivamente comercializamos carros em mais de 190 países”, completa.

Por todos os países Paulo concedeu entrevistas à imprensa local e publicou relatos que estão disponíveis no site: www.sentra3americas.com . Natural de Santo André, SP, Paulo é um dos mais experientes pilotos de testes de longa duração de automóveis no Brasil. Antes de embarcar no projeto “Sentra 3 Américas” já tinha percorrido quase 1 milhão de quilômetros em 71 países nos últimos 21 anos.

Diferenças de combustível

Nos postos de gasolina ao longo do trajeto, Paulo encontrou combustíveis com preços e qualidades distintas. Gasolina de 85, 92, 95, 97 e, em alguns casos, com 98 octanas, a mais cara. Segundo o piloto, o Sentra surpreendentemente teve desempenho e consumo praticamente idêntico com todos, com diferenças desprezíveis. Medições de consumo foram realizadas nas desertas estradas ao norte do Peru. Na Patagônia Argentina novos números foram medidos, com vento favorável e neutro. Os resultados comprovam que o Sentra é um dos modelos 2.0 mais econômicos do mercado, graças ao câmbio automático XTRONIC® CVT (veja medição em detalhes no box mais abaixo).

A sigla CVT significa “transmissão continuamente variável”. O Sentra é único sedã médio a oferecer a tecnologia no Brasil. Medições oficiais demonstraram que a transmissão automática convencional pode elevar o consumo em até 10% quando comparada com a caixa manual. Com o XTRONIC® CVT, a melhora é de até 5,5%, sempre em comparação com o mesmo carro com câmbio manual.

Veja abaixo o depoimento sobre os últimos países percorridos, por Paulo Rollo:

“Em 1988 tentei chegar de carro às partes mais altas do Peru, como Macchu Picchu, sem sucesso. A menor cilindrada do modelo e a tecnologia disponível para os motores da época impossibilitaram minha “aventura” acima de 2.800 metros de altitude. O ar rarefeito fazia o motor perder tanta potência, que nem em primeira marcha era possível avançar. Foi uma experiência realmente frustrante.

O Sentra, graças às novas tecnologias, não enfrentou problemas em vencer estas altitudes e pudemos chegar na Bolívia superando os quatro mil metros acima do nível do mar.

De La Paz seguimos para o Chile, pela fronteira de Chungara, a 5.140 m de altitude. Temperatura: -1º Celcius. Cruzamos o país do extremo norte até Osorno, onde entramos na Argentina, pela belíssima Villa la Angostura. Após uma inesquecível visita à Patagônia começamos a rumar para o norte. Chegamos ao Uruguai por mar pois a ponte pela qual pretendíamos passar estava fechada devido a protestos contra a construção de indústria de papel no Uruguai. Nossa visita foi breve e de lá seguimos para o Paraguai, onde também permanecemos por pouco tempo. Estar tão perto de casa após cinco meses de estrada nos gerou enorme ansiedade.

Ao cruzarmos a fronteira brasileira por Foz do Iguaçu, o odômetro do Sentra indicava 39.433 km. No momento em que o devolvemos para a fábrica, em São José dos Pinhais, tínhamos rodado exatos 40.056 km. A idéia inicial era rodar 30 mil km. Mas com os cinco mil rodados no Brasil, ainda na fase preparatória somados aos seis mil quilômetros rodados no México, explorando suas belezas, superamos em mais de 30% a previsão inicial.

Medições de combustível:

Nas estrados do Peru durante 20 minutos de cada vez viajamos a 80, 90, 100 e 110 km por hora. Os resultados obtidos, sempre utilizando gasolina de 85 octanas, foram os seguintes:

80 km/h - 15,62 quilômetros por litro
90 km/h - 14,92 quilômetros por litro
100 km/h - 12,82 quilômetros por litro
110 km/h – 10,52 quilômetros por litro

Detalhe importante: sempre com vento contrário. Na Patagônia Argentina obtivemos novos números, com vento favorável e neutro, como você verá a seguir. Registramos médias de consumo surpreendentes, chegando a atingir 20,4 km com um litro a 80 km/h constantes e com gasolina comum, nas infindáveis planícies da região. A média de consumo nos oito mil km rodados na Argentina foi de 17,4 km por litro.

Equipamentos utilizados:

Carro: Nissan Sentra SL 2.0 gasolina, câmbio automático XTRONIC® CVT, com 16 válvulas, 142 cv a 5.500 rpm com CVVTCS (controle de abertura e fechamento de válvulas continuamente variável).

Filmagem: Canon High Definition HV 10. Acessórios: lente grande angular Sony 0,45 e polarizador Hoya, de 37mm. Camcorder para emergências: Sony Hi8 Digital TRV 315.

Foto: Canon EOS Rebel XT 8.1 megas. Lentes Canon 17~85 e 70 ~300 mm. Acessórios: 2 cartões CF San Disk, de 1gb cada e 133x. Flash Canon EX 580 II e polarizador Hoya, de 77mm. Câmera para emergências: Sony Cybershot de 7.0 megas.

Laptops: Jeanne: Microboard Ellite, Intel Core duo, 4gb RAM, 80gb HD.

Paulo: Microboard Centturion, AMD Turion 64x2, 4gb RAM, 200 HD.

Bateria: Inversor Cobra, de 400W. Este equipamento transforma os 12V contínuos da bateria do carro em 110V alternados, para recarregar pilhas e baterias. Já as músicas foram armazenadas em um i-Pod de 40GB, que contém 7,2 mil canções.

Roupas e acessórios: Mínimo indispensável. Quanto menos coisas carregar, menos precisará delas!

Emitido pela Nissan