Um carro com tecnologia japonesa, produzido por brasileiros para brasileiros. Este é o Livina, novidade da Nissan que começa a ser comercializada dia 23/03 e marca a entrada da montadora no segmento de monovolumes. Primeiro carro flex fuelproduzido nacionalmente pela Nissan, dentro do Complexo Industrial da Aliança Renault-Nissan, o Livina combina características únicas de espaço, performance e consumo de combustível.

Sucesso de vendas na China, Indonésia, Vietnã, Taiwan, África do Sul, Malásia e Filipinas, onde já foram produzidas e comercializadas mais de 100 mil unidades desde o seu lançamento, o primeiro integrante da família Livina, carro global da Nissan, chega agora ao Brasil, primeiro país da América Latina a receber o veículo.

Localmente, o Livina foi exposto ao público pela primeira vez no Salão do Automóvel de São Paulo em outubro de 2008. Durante o evento, o presidente da Nissan Mercosul Thomas Besson destacou que, com o Livina, a empresa passa a oferecer uma linha mais acessível e com excelente custo-benefício ao mercado brasileiro, com toda a tecnologia e qualidade dos carros da gama Nissan. O novo modelo é destaque no segmento de monovolumes por oferecer o maior espaço interno da categoria – inclusive com o maior porta-malas (449 litros) –, motor mais potente (126cv a 5.200 rpm) e baixo consumo de combustível.

Com esses atributos, o Livina representa a entrada da Nissan no segmento de maior margem de crescimento dentro dos veículos de passageiros. Só em 2008, o mercado de carros  compactos (incluindo todas as carrocerias e populares 1 litro) representou 1.854.556 unidades ou 79% do total de carros de passeio vendidos no País. Dentro dessa fatia, a sub-categoria dos concorrentes diretos do Livina (Meriva, Idea, New Fit e Spacefox) foi responsável por 14% dessas vendas, com 254.218 unidades vendidas. Para a Nissan, essa avaliação representa ganhos reais de mercado. Com os atuais modelos comercializados no Brasil, a montadora compete em 19% do mercado nacional total. A partir da introdução da família Livina, a empresa passará a concorrer em segmentos que respondem por 30% do mercado brasileiro.

"Em linhas gerais, o segmento de monovolumes possui veículos de bom espaço interno, com desempenho e consumo mediano. Apresentamos o Nissan Livina como um carro com diferentes padrões e características únicas", afirma Tai Kawasaki, vice-presidente Comercial. "Em termos de tamanho e espaço, ele pode concorrer com um segmento superior, mas com a acessibilidade em custo e consumo é comparado aos monovolumes", completa o executivo.

"A produção e venda do Livina no Brasil em 2009 são importantes estratégias da Nissan para o mercado nacional. Há apenas oito anos no País, somos uma marca jovem localmente, e vemos o cenário brasileiro com otimismo e potencial para nosso crescimento", afirma Thomas Besson. Ainda segundo o presidente, a chegada do veículo reforça um dos pilares do plano de expansão da companhia no Mercosul, que visa ao aumento da gama de modelos disponíveis na região até o final deste ano. "O Nissan Livina é muito importante nesse contexto de expansão dos negócios e consolidação da marca no Brasil. É o terceiro veículo de passeio que oferecemos ao mercado nacional, o que mostra que temos tecnologia e know how para entregar qualidade em diferentes segmentos", reforça. A previsão da montadora é chegar ao final de 2009 com 7.200 unidades vendidas do novo modelo, uma média de 800 unidades vendidas ao mês (em 9 meses).

Fabricação nacional

A capacidade de diversificar seu portfólio pode ser claramente percebida na fábrica onde o Livina é produzido. A unidade fabril que a Nissan compartilha com a Renault em São José dos Pinhais, no Paraná, dentro da Aliança Renault-Nissan, na qual tradicionalmente já são fabricados utilitários esportivos, teve sua estrutura adaptada para receber o Livina. Com as devidas adequações, como a ampliação do espaço para as novas instalações de uma linha suspensa flexível para a montagem da carroceria epowertrain (motor e caixa de câmbio), a Aliança Renault-Nissan é hoje a única capaz de mesclar estrutura para diferentes cadências. Ou seja, em uma mesma linha de montagem, são produzidos a Nova Frontier e o Livina. "A proposta de trazer um carro global de passeio para ser fabricado no Brasil teve um importante facilitador: dentro da Aliança, Nissan e Renault trocam informações e experiências sobre seus principais mercados de atuação. Assim, trouxemos a tecnologia japonesa e recebemos apoio de uma equipe brasileira que conhece a produção de carros de passeio. O principal ponto comum é sempre a alta qualidade nos processos e resultados", informa Eiji Kikuchi, Diretor Industrial da Nissan.

Com qualidade e confiabilidade comprovadas nos mercados internacionais onde já é comercializada, a família Livina, composta também pelo Grand Livina e X-Gear, foi recentemente reconhecida e premiada na África do Sul ("Top 12 Best Buys" - Revista Car"), China ("The World Most Beautiful Automobile Award 2007") e Indonésia ("Indonesian Car of the Year").

Por ser produzido no Brasil, o índice de nacionalização dos modelos é de 70%. Peças importadas virão principalmente das fábricas da Nissan nos Estados Unidos, China e México.

Versões

Serão quatro versões disponíveis, motores 1.6 16V e 1.8 16V e as top de linha 1.6 16V SL e 1.8 16V SL. Os modelos com os motores 1.6 têm câmbio manual e os mais potentes, 1.8, câmbio automático. Ágil, ativo e espaçoso, o Nissan Livina é especialmente voltado às necessidades de uma família que não abre mão do conforto e preza pelo desempenho do seu veículo. Com performance acima da média, os melhores resultados do carro são obtidos com a utilização de álcool, combustível que extrai toda a eficiência dos dois motores, oferecendo, assim, uma excelente proporção de custo-benefício. "Entre os concorrentes diretos, o Livina é o que oferece maior potência e torque", destaca Mário Furtado, gerente de Marketing Produto da empresa.

O Livina é o primeiro carro de passeio da Nissan a oferecer motor flex fuel em todo o mundo. Para realizar essa adequação, o apoio da equipe da Nissan do Brasil à engenharia japonesa foi decisivo no desenvolvimento de uma nova ECU (unidade de controle do motor) para acoplar-se ao motor. "Mostramos à matriz que a estratégia de introdução do Livina no País seria mais efetiva se adequássemos a tecnologia japonesa à realidade nacional, respeitando os hábitos do brasileiro e seu direito de escolha sobre o combustível que prefere usar", afirma Furtado.

Desde a versão mais acessível, o monovolume flex nacional da Nissan vem equipado com os seguintes acessórios de conforto e segurança: direção com assistência variável elétrica, travas, vidros e retrovisores elétricos, ar condicionado e airbag do motorista. Já os modelos tops de linha contam com os seguintes diferenciais: rodas de liga-leve 15", sistema de freios com ABS (antitravamento), EBD (distribuição eletrônica da força de frenagem) e BA (que aplica toda a força de frenagem no sistema quando sensores detectam que o pedal do freio foi acionado abruptamente), faróis de neblina dianteiros, travamento automático das portas com sensor de velocidade, keyless, (travamento/destravamento das portas por controle remoto), alarme (somente versão 1.8 SL) e airbag para o motorista e passageiro. Além disso, no momento do lançamento, a Nissan oferece ao mercado equipamentos e acessórios homologados e adequados à legislação nacional para personalização. "O comprador poderá montar seu novo Livina conforme lhe convier com características mais esportivas, clássicas e de acordo com suas necessidades", explica Ricardo Viâna, diretor de Pós-Venda. O modelo já sai de fábrica com três anos de garantia, sendo um dos poucos do segmento a oferecer essa garantia.

1. Apresentação

Compromisso com o Brasil

A chegada do Livina ao mercado nacional representa um dos mais importantes lançamentos da Nissan dentro de seu plano de negócios SHIFT_mercosul, pois é a consolidação da Nissan em solo brasileiro, com a aposta de produção e comercialização local de um carro global, seguindo a estratégia de sucesso da Nova Frontier. O destaque da novidade não para por aí. O primeiro veículo de passeio com motorização bicombustível da Nissan fabricado no Brasil traz soluções que desafiam a concorrência no segmento de monovolumes: o maior espaço da categoria, com excelente performance devido à maior potência e baixo consumo de combustível.

"Com a introdução do Livina, estamos confiantes que a Nissan passa a oferecer aos clientes brasileiros um novo mix de características em um segmento antes limitado nas ofertas", conta Thomas Besson, presidente da Nissan Mercosul. Para o executivo, o Livina contribuirá decisivamente para a estratégia de crescimento da empresa no Brasil. O plano, anunciado em 2006, é amparado por investimentos de US$ 150 milhões na região. "Passaremos a oferecer maior volume, competindo em um dos segmentos que mais crescem no País com um veículo diferente de tudo o que existe", completa.

2. Estilo e design

Um modelo completo com estilo marcante e elegante

Concebido para ser um carro mundial, o Nissan Livina reúne visual moderno, desempenho, tecnologia e segurança por um preço atrativo. No Brasil, o modelo é oferecido nas versões 1.6 16V, 1.8 16V, 1.6 16V SL e 1.8 16V SL. Em relação ao estilo, o monovolume guarda algumas semelhanças estéticas com o ousado crossoverMurano, o que pode ser notado no desenho de sua grade frontal. Outro ponto que aproxima os dois veículos está nos faróis angulosos que, em conjunto com o capô marcado pelos característicos vincos da linha Nissan e com o pára-choque de contornos limpos, completam o visual frontal do Livina. O porte típico de monovolume, de carroceria alta, revela também a ampla área envidraçada e a linha de cintura elevada, qualidades que favorecem a condução e ampliam a sensação de segurança.

Observado de lado, o Livina também se caracteriza pela fluidez no desenho e, sobretudo, pela grande distância entre-eixos, que proporciona uma cabine espaçosa, além de estabilidade aprimorada. Seus pára-lamas proeminentes dão ao estilo um toque de discreta esportividade. Um pouco mais acima, as anatômicas maçanetas das portas recebem a cor preta nas versões de entrada e são pintadas na cor da carroceria nas opções SL, o que também ocorre com as capas dos retrovisores. Entretanto, o traço mais inspirado nas laterais do Livina é o que dá notoriedade às janelas, que parecem se fundir em um conjunto único com as colunas, revestidas por adesivos de cor preta.

Na traseira, o contorno das lanternas dá continuidade às linhas da carroceria que correm para as laterais e que emolduram a ampla tampa do porta-malas, onde está o elegante logotipo Flex Fuel na parte inferior direita. Por fim, o Livina apresenta o maior comprimento da categoria, de 4.180 milímetros, e uma distância entre-eixos de 2.600 mm. Com largura de 1.690 mm, o monovolume possui 1.570 mm de altura.

"O Livina tem um desenho marcante e elegante. Não é um modelo que apela para ousadias de estilo que, quase sempre, dividem opiniões. Seus traços logo mostram que se trata de um veículo que oferece praticidade, espaço e conforto. Nas pesquisas que realizamos, os consumidores apreciaram bastante o desenho do carro", diz o gerente de Marketing Produto, Mário Furtado.

A modernidade também está presente no interior do modelo, a começar pelo painel. Combinando contornos curvos e retos, ele mescla sua cor escura com o acabamento prateado que evidencia as molduras das saídas de ar e do painel central, os raios superiores do volante anatômico e a alavanca da transmissão. À frente do condutor, os instrumentos estão separados em três aros proeminentes com as bordas pintadas de prata, cor que também pode ser vista nos acabamentos dos apoios laterais e das travas elétricas, nas portas. As laterais das portas também contam com parte de seu acabamento revestido com tecido no mesmo padrão que é utilizado nos bancos, que oferecem conforto e mantêm seus ocupantes na postura correta.

4. Espaço

Espaço para tudo e para todos

Além do design elegante e moderno, o Nissan Livina faz jus à sua filosofia principal: a de oferecer um interior prático e agradável para toda a família. Motorista e passageiros dispõem de bancos confortáveis, de espaço acima da média para joelhos, ombros e cabeça e do maior porta-malas da categoria, fatores de alta relevância para quem procura um modelo familiar.

As medidas dizem tudo: o motorista dispõe de 877 milímetros de espaço para acomodar-se – levando em conta a área que vai dos pedais até sua bacia (ou, ponto H) –, enquanto os passageiros do banco traseiro dispõem de 584 mm para acomodar as pernas (do ponto H até a parte traseira dos encostos dianteiros). Para finalizar, o comprimento do porta-malas, de 850 mm, é o maior da categoria.

Dessa forma, somando as três medidas, o Livina oferece 2.311 mm de espaço útil em seu comprimento interno, o que também o coloca em superioridade em relação aos rivais. A elevada altura do teto é outro ponto que amplia o conforto, deixando bom espaço para a cabeça de todos os ocupantes. São 116 milímetros de área livre até o teto, considerando passageiros de estatura média. A distância de 265 mm da cabeça para as janelas das portas traseiras é outro trunfo do Livina em relação à concorrência.

A acessibilidade também diferencia o modelo Nissan dos demais. Com portas maiores (tanto na dianteira quanto na traseira), o monovolume exige menos esforço de seus ocupantes para entrar e sair do habitáculo.

"Nosso carro oferece mais espaço que outros monovolumes, o que por si só já funciona como um importante chamariz para o consumidor que procura um modelo amplo, voltado para a família. O aproveitamento do espaço no Livina foi tão bem planejado que o carro se mostra atraente mesmo quando comparado a minivans de maior porte, que custam mais", afirma Furtado.

O Livina também oferece a conveniência de porta-mapas, porta-copos dianteiros e traseiros e porta-objetos no console central e também no painel central – quando o consumidor opta por alguma versão que não venha de fábrica com rádio CD Player.

Dentro de sua categoria, o monovolume da Nissan é o que oferece o maior espaço para a bagagem. São 449 litros de volume, capacidade que sobe para o total de 769 litros com o rebatimento do banco traseiro. Esse resultado é ainda mais favorável quando se considera a capacidade de carga do novo Nissan, de 418 quilos nas versões equipadas com o motor 1.8 16V e de 421 quilos, quando o modelo aloja sob o capô o propulsor 1.6 16V.

5. Tecnologia

Tecnologia para vários mercados

Com uma linha de veículos cada vez mais completa, a Nissan dá sequencia ao seu plano de expansão no mercado nacional com o lançamento do monovolume Livina. O modelo, primeiro veículo global da marca, já é comercializado na África do Sul, China, Taiwan, Vietnã, Filipinas, Malásia e Indonésia. Como parte dos investimentos previstos pelo plano SHIFT_mercosul, o Livina, que também é o primeiro modelo de passeio da marca produzido no País, será o produto mais acessível da Nissan à venda em nosso mercado.

Caracterizado pelo desenho moderno e elegante, o Livina oferece um amplo pacote de equipamentos, entre os quais se destacam a direção com assistência elétrica (de série) e o sistema de freios ABS com EBD e BA, entre outros. A tecnologia bicombustível, utilizada pela primeira vez em veículos Nissan em todo o mundo, é outra inovação trazida pelo Livina, que guarda como outros importantes atrativos o alto desempenho associado à economia de combustível e a estabilidade apurada.

Motores flex fuel

O Livina inova dentro da gama de veículos Nissan por oferecer dois motores dotados da tecnologia flex fuel, o que permite que o tanque de combustível seja abastecido com álcool, gasolina ou ainda com a mistura de ambos em qualquer proporção. As opções mais econômicas estão equipadas com o propulsor 1.6 16V, também utilizado por modelos Renault como Mégane e Scénic. Moderno e eficiente, esse motor quando aplicado no Livina gera potência de 104 cavalos a 5.750 rpm quando abastecido com gasolina e de 108 cv, na mesma faixa de rotação, com álcool. O torque máximo é de, respectivamente, 14,9 kgfm e 15,3 kgfm a 3.750 rpm. Sua taxa de compressão é de 10,0:1. "Para equipar o Livina, esse propulsor recebeu uma nova ECU, desenvolvida pela Nissan brasileira em conjunto com a engenharia japonesa", explica Anderson Suzuki, gerente de Planejamento de Produto da Nissan do Brasil.

Para o consumidor que não abre mão de agilidade e desempenho, o Livina oferece o propulsor 1.8 16V, o mais potente do segmento. Esse motor Nissan na versão Flex Fuel gera potência de 125 cv a 5.200 rpm quando abastecido com gasolina e de 126 cv, na mesma rotação, quando abastecido com álcool. O torque máximo é de 17,5 kgfm a 4.800 rpm com qualquer um dos combustíveis e a taxa de compressão é de 9,9:1. "Nesse caso, o conjunto mecânico foi totalmente desenvolvido pela Nissan. A diferença em relação ao Tiida está na nova ECU e nos componentes internos, desenvolvidos para resistir à ação corrosiva do álcool", comenta Suzuki.

Desempenho surpreendente

Para um modelo voltado para a família, o Livina garante desempenho acima da média. Seus melhores resultados são obtidos com a utilização de álcool, combustível que extrai toda a eficiência dos dois motores.

Na versão 1.6 16V, com câmbio manual de cinco velocidades, o monovolume atinge 183 km/h de velocidade máxima e acelera de 0 a 100 km/h em 11,7 segundos. Equipado com motor 1.8 16V, que trabalha exclusivamente com a transmissão automática de quatro velocidades, o modelo da Nissan chega a 182 km/h e leva apenas 10,7 segundos para atingir os 100 km/h. Todos os resultados anteriores foram obtidos com os motores abastecidos com álcool, condição de melhor performance.

O fato é que, para quem dirige, o Livina surpreende pela força em baixas rotações. "A sensação é a de que o monovolume conta com a mesma agilidade oferecida pelos motores de duas válvulas por cilindro quando trabalha em giros baixos. Isso porque 90% do torque máximo já está disponível a partir das 2.400 rpm", explica Suzuki.

O resultado é agilidade para ganhar e retomar velocidade. Por conta disso, as versões 1.6 16V dispensam constantes trocas de marchas no trânsito urbano, o que aumenta o conforto do condutor. Já as versões 1.8 16V reagem prontamente quando o condutor pressiona o pedal do acelerador, mantendo a boa mobilidade do modelo.

Consumo

Além da performance de alto nível para um veículo de seu segmento, o Livina também oferece baixo consumo de combustível. Quando roda com gasolina, o motor 1.6 16V percorre 12,8 km/l em ambiente urbano, valor que sobe para 17,5 km/l na estrada. Com álcool, os valores ficam, respectivamente, em 7,7 km/l e 10,5 km/l. Os resultados do propulsor 1.8 16V não ficam muito distantes. Seu consumo com gasolina é de 11,6 km/l na cidade e de 17,2 km/l em rodovias. Com o uso do combustível vegetal, o propulsor mais potente do segmento percorre, respectivamente, 7,0 km/l e 10,3 km/l.

"O tanque de combustível do Livina tem capacidade para 50 litros de combustível, quantidade que aliado ao baixo consumo proporciona ampla autonomia aos dois motores tanto no trânsito intenso das grandes cidades quanto em longas viagens", avalia Anderson Suzuki.

O que mudou com a tecnologia flex fuel

Inédita na linha Nissan, a tecnologia flex fuel adotada no Livina proporciona liberdade de escolha para o consumidor no momento de abastecer o tanque de combustível. Para transformar esse objetivo em realidade, a engenharia da montadora lançou mão de uma série de alterações, todas elas ligadas a mudanças de materiais de diversos componentes internos do motor, que entram em contato direto com os combustíveis.

Tendo isso em vista, os propulsores 1.6 16V e 1.8 16V tiveram alguns de seus itens aprimorados para resistir à ação corrosiva do álcool. Veja quais são as mudanças:

  • Válvulas de admissão, válvulas de exaustão e vedadores de válvulas feitos com novos materiais;
  • Primeiro anel dos pistões feito de aço (antes eram de ferro fundido);
  • Novo desenho dos pistões (agora anodizados e com a primeira ranhura com 1,2 mm, em vez de 1,5 mm);
  • Bielas feitas de materiais mais resistentes;
  • Injetores de combustível adequados ao uso do combustível vegetal;
  • Sonda Lambda com dupla camada de proteção para resistir à umidade do álcool.

Partida facilitada mesmo em dias frios

A introdução dessa tecnologia também levou em conta outros fatores. Para facilitar o acionamento do motor em épocas de baixas temperaturas quando há 100% de álcool no tanque de combustível, o modelo conta com um reservatório de partida a frio. Com capacidade para meio litro de gasolina, o combustível ali armazenado é injetado no motor sempre que a temperatura externa é inferior a 18°C.

"Outro destaque do Livina em relação aos concorrentes está na posição do reservatório de partida a frio. Seu bocal de abastecimento, protegido por uma tampa plástica discreta, está entre o capô e o pára-brisa, posição que oferece maior praticidade já que não é necessário abrir o capô do motor para reabastecer o reservatório e, fundamentalmente, segurança contra colisões", explica Mário Furtado.

Transmissão

Quando equipado com o propulsor mais potente, o modelo recebe, exclusivamente, a transmissão automática de quatro marchas com opção de seleção do recursooverdrive – que alonga a relação da quarta marcha para privilegiar a economia de combustível durante viagens. O dispositivo pode ser acionado pelo condutor por meio da tecla alojada na alavanca de mudanças. Com esse câmbio, o Livina combina o conforto característico desse tipo de transmissão com o alto desempenho fornecido pelos elevados índices de torque e potência do motor 1.8 16V.

Já a transmissão manual de cinco marchas é um dos trunfos da versão equipada com motor 1.6 16V. O escalonamento adequado de cada marcha garante o melhor aproveitamento do torque do motor, tornando a condução eficiente e agradável. Outro ponto importante para quem está no comando do modelo: a alavanca oferece engates precisos e seu pomo com desenho exclusivo se encaixa perfeitamente à palma da mão.

Suspensão e nível de ruídos

De início, o comportamento da suspensão do Nissan Livina chega a lembrar a de modelos orientados à esportividade. Firme sem deixar de oferecer conforto, sua principal virtude é a manutenção da estabilidade da carroceria, fator que garante a segurança de todos os ocupantes. "Com essa concepção, o modelo, que é alto e comprido, está sempre sob o controle do condutor. É muito difícil sentir oscilações perigosas ou mesmo desconfortáveis. O Livina percorre as curvas com muita segurança", diz Furtado.

O conjunto frontal da suspensão inclui subchassi com sistema antivibração, molas helicoidais, barra estabilizadora e cáster com ângulo elevado. A traseira se caracteriza pelo eixo de torção com barra estabilizadora de grande porte. Somado a esse projeto de suspensão, o eficiente isolamento acústico do Livina faz dele um monovolume silencioso, o que também se traduz em conforto.

6. Segurança

Equipamentos apropriados

Direção elétrica

Entre os equipamentos de segurança e conforto oferecidos pelo modelo, um dos destaques fica para a direção com sistema de assistência elétrica. O item facilita a tarefa de manobrar, exigindo pouco esforço do condutor. Em estradas, ocorre o efeito inverso: para garantir a segurança dos ocupantes a direção fica mais "pesada", passando a agir com menor sensibilidade em velocidades elevadas. A direção elétrica é item de série para todas as versões do Livina.

Airbag

Nas versões 1.6 16V e 1.8 16V, o Livina sai de fábrica com airbag para o motorista. Já as opções SL estão equipadas com airbag duplo.

Freios ABS+EBD e BA

O pacote de segurança das versões SL conta com o sistema de freios que inclui ABS (antitravamento), EBD (distribuição eletrônica da força de frenagem) e BA (que aplica toda a força de frenagem no sistema quando sensores detectam que o pedal do freio foi acionado abruptamente).

A carroceria do Livina conta com reforços estruturais e zonas de deformação para diminuir o efeito de colisões. Além disso, o modelo traz coluna de direção reagente a impactos.

Outros itens disponíveis:

  • Faróis de neblina: disponíveis para as versões SL;
  • Travas e retrovisores elétricos: item comum a todas as versões do Livina;
  • Sistema de imobilização do motor;
  • Keyless (travamento/destravamento das portas por controle remoto) é mais um item de série para as versões SL;
  • Alarme: é oferecido para a versão 1.8 16V SL;
  • Sensor de velocidade para travamento automático das portas: disponível para as versões SL.

Demais equipamentos

As versões 1.6 16V e 1.8 16V também estão equipadas com vidros e retrovisores elétricos e ar condicionado. Externamente, elas contam com capa dos retrovisores, maçanetas e grade dianteira na cor preta, além das rodas de aço com calotas aro 14".

Mais requintadas, as opções SL oferecem CD player MP3 com entrada auxiliar para iPOD ® e quatro alto-falantes, banco traseiro bipartido, volante com revestimento de couro, capas dos retrovisores e maçanetas das portas da cor da carroceria e grade frontal cromada.

O Livina também oferece uma linha de acessórios, que inclui:

  • Aerokit (spoilers dianteiro e traseiro e saias laterais)
  • Tapetes acarpetados
  • Tapetes de borracha
  • CD Player
  • Aerofólio no alto da tampa traseira
  • Ponteiras de escapamento
  • Lâmpada halógena (crystal vision)
  • DVD player
  • Frisos laterais de borracha
  • Sensor de estacionamento
  • Faróis de neblina
  • Alarme volumétrico
  • Película para vidros

Cores disponíveis

  • Branco Glacial (sólida)
  • Prata Breeze (metálica)
  • Bege Sunset (metálica)
  • Cinza Steel (metálica)
  • Preto Premium (metálica)
  • Vermelho Flame (metálica)
  • Verde Army (metálica)

O Mix previsto de vendas inicialmente para as versões será:

  • 1.6 MT à 35%
  • 1.6 SL MT à 20%
  • 1.8 AT à 25%
  • 1.8 SL AT à 20%

7. Mercado

Feito por brasileiros para brasileiros

Focado em uma fatia de mercado composta por famílias com um ou dois filhos pequenos e os cônjuges nas idades entre 35 e 50 anos, o Livina atrai o comprador por seu design elegante e moderno, com interior prático e agradável para toda a família. "A Nissan trouxe ao Brasil características ousadas dentro do segmento de monovolumes, normalmente associado a carros mais joviais e não tão espaçosos quanto as minivans, classificadas em categoria superior. O diferencial do Livina está no tamanho, espaço e conforto comparáveis às minivans, mas com o custo adequado aos monovolumes menores", conta Arison Souza, diretor de Marketing da Nissan.

O Livina já começa a ser vendido como ano-modelo 2009/2010 em quatro diferentes versões (1.6 16V , 1.8 16V, 1.6 16V SL e 1.8 16V SL), todas com generoso pacote de itens de conforto e segurança de fábrica. Todos os veículos vêm com extensa gama de equipamentos de série (veja lista de equipamentos) e com garantia total de três anos. As versões com motorização 1.6 16V possuem câmbio manual, já as versões 1.8 16V com câmbio automático.

Com a entrada do Livina ao mercado, a Nissan se consolida como uma montadora com portfólio diversificado, com oferta de utilitários, esportivos e carros de passeio como os já comercializados Tiida, Sentra e agora Livina. Atualmente, a montadora compete em 19% do mercado nacional total. A partir da introdução da família Livina, a empresa passará a concorrer em segmentos que respondem por 30% do mercado brasileiro.

8 – Vendas e Pós-venda

Satisfação e qualidade garantidas

A partir de março todas as 68 concessionárias Nissan espalhadas pelo País já oferecem o Livina ao público brasileiro. A previsão da montadora é chegar ao final de 2009 com 7.200 mil unidades vendidas do novo carro, um significativo aumento no volume de produção e comercialização da empresa. "Projetamos as vendas do Livina de acordo com a realidade do mercado brasileiro e cenário atual. Estamos cientes que as vendas totais de veículos neste ano deverão cair em relação ao ano anterior. Porém, estamos confiantes que os diferenciais do Livina atingirão a média de 800 unidades vendidas ao mês", afirma Marcelo Bracco, diretor de Vendas e Desenvolvimento da rede da Nissan.

Cientes de que o aumento do volume de carros pode afetar a produtividade e atendimento nas concessionárias, a equipe de Pós-Vendas está implementando nas concessionárias o Padrão de Operações nas Concessionárias Pós-Vendas, em inglês ASDOS – After Sales Dealer Operation Stardards. Trata-se de um programa adotado pela Nissan mundialmente para garantir ganhos de produtividade e rentabilidade aos membros da rede ao mesmo tempo em que sustenta a qualidade e satisfação ao cliente. "O processo usa a metodologia de processos visuais, com informação constante através de um check-list simples e transparente a todos os envolvidos para maior controle de todo o processo. Aplicamos esse modelo em um piloto em uma de nossas concessionárias no Rio de Janeiro. Com resultados positivos de otimização de mão-de-obra e espaço, vemos que podemos estendê-lo às demais associadas", explica Ricardo Viâna, diretor de Pós-Venda.

No momento do lançamento, além dos veículos disponíveis em exposição e para test-drive, a Nissan lançará em breve uma série de acessórios específicos do Livina para personalização do veículo, a interesse do comprador. Serão todas peças homologadas e adequadas à legislação brasileira. "A Nissan possui uma equipe de Marketing Pós-Vendas inteiramente voltada a analisar o mercado local e pesquisar tendências para desenvolver acessórios voltados às necessidades específicas. Após os devidos testes e certificações necessários, são colocados à venda", conta Viâna. Para o Livina, foram desenvolvidos novos acessórios nacionais como aerokit, sensor de estacionamento, DVD player, spoiler traseiro, entre outros, à disposição dos clientes.

Com relação às peças do Livina, no momento do lançamento 95% delas já estarão disponíveis, sendo sua maioria produzida no Brasil, juntamente com o veículo. "Por ser fabricado no Brasil, o Livina contará com grande capacidade de reposição de peças e possibilidade de negociações com a própria fábrica sobre a obtenção de peças importadas", explica Viâna.

Os modelos Livina terão três anos de garantia total.

9. O que faz a diferença

As exclusividades do Livina no segmento

  • O motor mais potente da categoria
  • Maior porta-malas do segmento
  • Maior espaço interno
  • Menor nível de ruídos
  • Acesso facilitado pelas portas mais amplas
  • Bocal de abastecimento do reservatório de partida a frio melhor posicionado
  • Suspensão com comportamento esportivo
  • menor relação peso/potência da categoria

10. A fábrica

Desenvolvido no Japão, produzido no Brasil

O Livina é produzido na fábrica que a Nissan compartilha com a Renault em São José dos Pinhais, Paraná, como parte da Aliança Renault-Nissan. Para que o carro de passeio pudesse ser montado nessa mesma unidade, a planta teve sua estrutura adaptada para integrar a já usual fabricação dos utilitários à produção do Livina e de outros veículos de passageiro dentro da aliança.

Para o novo carro, foi instalada uma nova linha de montagem suspensa para o acoplamento da carroceria, o motor e caixa de câmbio. O novo equipamento ocupa aproximadamente 1/3 da fábrica, área antes utilizada para armazenamento de peças. Com a linha central elevada (parte suspensa) que conduz a carroceria, a suspensão dianteira e eixo traseiro são montados com o auxílio de linhas laterais periféricas que acoplam, mecanicamente, o powertrain e ar condicionado. "Para esse sistema utilizamos uma tecnologia global para obter um alto nível de qualidade nos carros de passeio. Nas carrocerias introduzimos o sistema padrão de produção da Nissan. O sistema é exatamente igual a qualquer outro adotado em plantas da Nissan e garante o acerto na geometria da carroceria", explica Eiji Kikuchi, diretor Industrial da Nissan. Na produção, a linha de montagem foi estendida para carros de passeio e introduzimos um novo sistema de controle de torque que permite muita precisão. Vale destacar que a estamparia do Livina é terceirizada para uma empresa paranaense, a Gestamp, que recebeu o ferramental do Japão e adequou as peças ao mercado nacional seguindo o direcionamento da Nissan do Brasil.

Na linha de montagem de acessórios, o Livina compartilha o espaço com a Nova Frontier, resultado da otimização do espaço de produção com adequação de prateleiras laterais. O kit específico para cada modelo é acoplado aos veículos separadamente para finalização. Por essas características, esta fábrica é hoje a única capaz de mesclar estrutura para diferentes cadências.

Outra reconfiguração na planta foi a programação dos robôs de aplicação de tinta. Feito com recursos e tecnologia própria, as máquinas já estão adaptadas a seguir tanto as formas dos utilitários quanto dos veículos de passeio. Nessa etapa, foram readequados também os sistemas de movimentação e transporte dos carros, os skids, com as novas medidas que passaram a ser operadas com o Livina.

Assim como os demais veículos produzidos na planta brasileira da Aliança Renault-Nissan, o Livina contará com os mesmos índices de qualidade dos produtos globais da Nissan. Essa qualidade é assegurada por meio da avaliação AVES (Alliance Vehicle Evaluation Standard), que garante que os veículos sejam avaliados antes do início da produção e obtenham o nível de qualidade ideal para o início da fabricação em massa. O processo de avaliação envolve mais de 300 critérios baseados nas expectativas dos consumidores.

Ainda dentro da Aliança, Nissan e Renault trocam informações e experiências sobre seus principais mercados de atuação. Dessa forma, a produção do Livina, que conta com a tecnologia japonesa, recebeu o apoio da Renault com sua equipe que conhece o serviço. "Apesar de ser um carro global, o Livina lançado no Brasil conta com especificidades que não estão presentes nos outros países onde o carro é produzido, como motor 1.6 e a tecnologia flex fuel. O apoio de especialistas da Renault, que conhecem esses diferenciais, foi muito importante. Esse é um dos exemplos dos pontos comuns da Aliança", afirma Kikuchi.

Com um turno para toda a produção, a fábrica compartilhada da Aliança Renault-Nissan emprega 562 pessoas, sendo que 35% delas estão diretamente envolvidas na fabricação do Livina. "Neste primeiro momento esse é o nosso contingente. Aliados à estratégia mundial da empresa, pretendemos esgotar toda a capacidade de um turno para então avaliar a expansão", diz Sérgio Cassilas, gerente geral de Fabricação. A capacidade atual de produção da Aliança é de 50 mil veículos anualmente, entre a produção da Nissan e Renault.

 

# # #

Emitido pela Nissan